sábado, 9 de julho de 2011

Você sabe usar o Linkedin?

Olá!


Como está a tua marca pessoal?


Tudo o que fazemos, dizemos, usamos, participamos, compartilhamos, etc. são componentes da marca pessoal. E com o uso das redes sociais, fica muito mais fácil de expandir a sua rede de contatos e é justamente sobre esta facilidade, o motivo deste post.



A rede social, Linkedin (www.linkedin.com) passa a ser uma grande vitrine profissional, onde você pode apresentar seu histórico profissional, educacional, preferências profissionais, etc.



Encontrei algumas reflexões no post de um importante autor americano, Art Petty (http://artpetty.com) e decidi dar a minha contribuição ao assunto. Assim, separei os usuários do LinkedIn nas categorias abaixo:






1 - Os "PAC-MAN":
Enviam convites a todos que encontram pela rede. Em geral, não te conhecem. Querem simplesmente te adicionar às suas redes para terem um número maior de conexões. Ou até conhecem, mas simplesmente clicam no botão de "enviar convite" e nem se dão ao trabalho de digitar uma mensagem para você. Fica claro que não estão interessados em compartilhar nada, somente querem ter seus os contatos para um fácil acesso futuro.
Agem como o personagem do game faminto por conexões...





2 - Os "Mendigos virtuais"

Há uma outra situação, que para mim, é um grande indicador de baixo valor de marca pessoal: ficar pedindo recomendações no Linkedin.
Uma recomendação é uma atitude de valor. Ela transfere valor de quem recomenda para o recomendado. Pedir isso, é semelhante a pedir um presente a alguém. Você pode até ganhar o presente pedido, mas ele não tem a mesma energia de que se o recebesse espontaneamente.

Sem contar os pedidos de recomendações de pessoas que nunca trabalhamos juntos, ou outras que se até trabalhamos na mesma empresa, nunca construímos algo juntos, às vezes nem mesmo almoçamos juntos!! Ou seja, não temos a menor condição de recomendá-las a alguém.




3 - Os "Ambulantes virtuais":

Nesta categoria, incluo aqueles que usam o Linkedin para ficar enviando propagandas de suas empresas, serviços, etc. Recebemos todo tipo de mensagens: avisos de promoções, pedidos (cheio de erros de digitação) de compra de serviços, etc.
Há meios de divulgação de produtos e serviços, e é claro, as redes sociais são um importante veículo. Contudo, via linkedin, os participantes estão interessados em conexões profissionais, visibilidade de competências, busca de trabalho, etc... Dar uma de ambulante nesta rede social pode trazer menos clientes do que você imagina, aliás, pode até reduzir a reputação, caso o objetivo seja diferente do que os membros buscam.


O consultor americano, Art Petty, sugere algumas dicas para o bom uso do LinkedIn e que creio, pode ajudar a sua marca pessoal:

  1. Sempre envie um convite personalizado! Se você está interessado em conhecer outra pessoa, apresente-se corretamente!
  2. Sempre estabeleça o contexto! Se você está convidando alguém em que conhece ou conheceu recentemente em um evento, por exemplo, use alguns poucos segundos e diga algo! Ajude esta pessoa a lembrar-se de onde estiveram juntos, trabalharam, conversaram, etc. Descreva um importante motivo para vocês se conectarem.
  3. Mostre sua vontade de servir como parceiro de uma rede de valor.
E aqui, adiciono as minhas:
  • Crie recomendações às pessoas de forma genuína e desinteressada. Mostre que você realmente conhece o talento desta pessoa e que tem prazer em apresentá-lo à sua rede.
  • Compartilhe boas dicas com a sua rede. Mostre o seu interesse em participar e contribuir para o crescimento intelectual e social de todos. 
  • Cuide com respeito da sua rede. São pessoas que de alguma forma, confiam em você e aceitaram acompanhar suas atualizações no LinkedIn.
Lembre-se: não é a quantidade de conexões, e sim, a qualidade de sua rede o importante. E como se diz no ditado: "diga-me com quem andas, que te direi quem és", permita-me adaptá-lo para estes novos tempos de midias sociais para: "mostre-me quem te segue, que te direi o valor da tua rede".

Reflita sobre como você usa o Linkedin atualmente e talvez isso te ajude a entender como está a sua marca pessoal.

Se você tiver novas dicas, fique à vontade para adicionar nos comentários deste post.

Abraços.

domingo, 22 de maio de 2011

Foco no cliente?

Olá amigos e amigas!


Tenho visto muitas organizações com abordagens diferentes acerca de clientes. É consenso de que é o stakeholder foco da existência de uma organização.
A grande maioria prefere declarar que tem o foco de suas ações "no cliente", tentando com isso, apontar que interessa-se no cliente, em suas necessidades e desejos. Para isso, recorrem a pesquisas, levantamentos, questionários, que tem o objetivo de inventariar o que o cliente quer, ou seja, sua demanda.

No livro do Prof. e meu amigo, José Carlos Teixeira Moreira (Ed. Gente), você encontrará uma abordagem muito completa e rica acerca da necessária mudança deste paradigma, tema deste meu post, o qual peço licença para compartilhar aqui com vocês:

Ao realizar um questionário ou uma pesquisa, perguntando ao cliente o que ele quer, apesar da ótima intenção, a organização passa a dar um "tiro no pé", pois imediatamente após responder às perguntas, ela deixa de ter clientes e passa a ter "auditores", ou seja, perde-se o elemento da surpresa, do brilho nos olhos... A organização passa a ser fiscalizada por aqueles que preencheram ou responderam à pesquisa, pois esta criou expectativas que nem sempre poderão ser realizadas.
Isto sim, é foco no cliente. Focar no que o cliente "acha" que quer ou precisa.

Existem outras que não se interessam em perguntar ou pesquisar, focam no que "acham" que o cliente quer, ou seja, tem o foco em si mesmas. Estas organizações simplesmente incluem no seu portfolio de produtos e serviços, itens com pouca diversificação ou um mix, digamos, "pobre" de assertividade.

O paradigma a que me refiro, utilizando o publicado pelo meu amigo José Carlos, é o de passarmos a ter o Foco DO Cliente, ou seja, investir tempo e atenção em observações diretas, a fim de perceber o que poderia ser realmente de Valor para o cliente, e não somente para a organização. Ao colocar-se no foco do cliente, a empresa passa a visualizar o ambiente como o cliente o vê, passa a sentir o que o cliente sente... e assim, pode realizar mudanças que "saltem aos olhos" do cliente. O elemento surpresa, do cliente sendo sempre surpreendido por algo que nem ele mesmo havia pensando que precisaria...

Empresas com Foco Do Cliente não fazem atendimento, e sim, têm uma porção de gente animada, apaixonada por servir, por surpreender o outro.

Já imaginou saber a necessidade de consumo, antes mesmo de ela existir? Isto sim e ter foco. Foco do cliente.

Quer saber como fazer? Coloque sua equipe para observar e trazer sugestões. Simule todas as etapas da venda, desde o pedido até a entrega, porque empresa no foco do cliente não tem pós venda e sim, pré-da-próxima-venda. Energize sua equipe com o valor percebido nas ações, comemorem os sucessos e acumulem os aprendizados. Estas ações trazem maiores chances de sucesso.

Forte abraço a todos.

A arte de perguntar

Olá amigos e amigas!

No post de hoje, trago uma discussão acerca das perguntas.

No livro do Prof. Dr. Augusto Cury, "Pais brilhantes, professores fascinantes" (Ed.Sextante), você encontrará uma rica explanação sobre este tema, onde o brilhante autor, o destaca como a Arte da Dúvida.

Tenho visto uma grande quantidade de gestores totalmente despreparados em relação a este assunto. Pessoas que reclamam da baixa adesão ou pouco comprometimento da equipe em relação aos desafios que lhes apresenta.

Veja um exemplo:

Um gerente de vendas, reúne toda a sua equipe e ao apresentar-lhes uma nova meta, pergunta veementemente a todos:

- Vamos bater esta meta ou não vamos??...

Agora, eu te pergunto: será que alguém na equipe deste gerente, tem a coragem de levantar a mão e dizer, um sonoro, "não"?

Creio que vai concordar comigo que dificilmente alguém dirá um não aos colegas e ao gerente, salvo se quiser desafiá-lo diante de todos.
O que na verdade acontece é que o gerente faz de conta de comunica, e a equipe faz de conta de aceita. E, quando ambos viram as costas, passam a agir como se fantasiassem a realidade. Ou seja, não há compromisso nem adesão genuína porque falta pleno entendimento.

Todas as perguntas que resultem em respostas curtas e diretas, tendem a ter pouca "energia" de conhecimento incluída, podemos aqui chamá-las de "perguntas fechadas".

Posso dizer-lhe que "perguntas abertas", que levem à reflexão, ao pensamento, tendem a ter melhor resultado. Veja o exemplo a seguir:

- Pessoal, de que forma poderemos atingir este resultado?...
ou
- Equipe, de que maneira teremos maiores chances de sucesso na ação?...

Pergunte e escute atentamente todas as contribuições.

Conforme as ideias sejam ditas pela equipe, a cada alternativa, o líder deve incentivar mais e mais propostas, até todos firmarem um acordo coletivo, isto fará com que todos sintam-se participantes da solução e melhora as chances de comprometimento. É claro, que tudo depende da forma com que o líder aborda a situação, quando mais leve e seguro for, mais a equipe o seguirá.

Ao final, assegure o entendimento, realizando perguntas sobre trechos da forma escolhida por todos. Conforme forem as respostas, o líder saberá se realmente entenderam, ou se só fizeram de conta...

Acompanhe ao lado de todos, forneça todas as ferramentas e conhecimentos que precisem, abra o caminho para a equipe passar, garantindo que processos travados sejam liberados para que o resultado previsto venha e, ao o conquistarem, comemorem juntos, reconheça a boa performance e elogie o comprometimento.

Desta forma, tenho visto gestores ter muito mais sucesso em comprometer e atingir resultados diferenciadores com seus times.

Forte abraço.