sábado, 11 de dezembro de 2010

Formar novos líderes e não, seguidores!

Olá!


Para o post de hoje, separei algumas reflexões que julgo ser interessantes para a construção de um modelo de liderança organizacional. Muito se fala acerca do líder carismático, comunicador, engajador. Sem dúvida, estas características são muito importantes, contudo, para a organização, podem representar um risco. E é aí, neste ponto que reside a nossa reflexão:

Ao pesquisarmos o termo "carisma", no Wikipedia, por exemplo, encontraremos algumas definições, que de alguma forma definem pessoa com algo especial e, esta "especialidade" faz com que esta pessoa arrebanhe admiradores, pessoas que se identificam com as características e, portanto, este "carismático", passa a possuir certo poder de influência dentro de um grupo. Ele ou ela, passa a ser ouvido, percebido, com maior atenção que os demais.
Habilidades de comunição, em que a harmonia entre a linguagem verbal e não-verbal, são altamente aplicadas, onde a força e a energia produzida, sintonizam o grupo e o comunicador, podem ser relevantes diferenciadores de carismáticos em um grupo.
Existem benefícios? É lógico que sim! Um líder precisa ser hábil em comunicação para engajar seu time, focar no objetivo, coordenar as energias ao resultado, e para isso, deve utilizar a retórica, a linguagem não-verbal como suas ferramentas e, que na falta destas características, logo percebemos. Todos temos exemplos de pessoas que passaram pelo nosso caminho, em que reconhecemos nelas alto conhecimento sobre um determinado assunto ou tema, mas que por vezes terminamos concluindo: "... sabe muito para si próprio, mas não sabe passar...". Pois é, saber comunicar-se com habilidade é muito importante.

Esta característica é muito importante para o Líder, mas e para a organização? Vejamos:

Todas as organizações precisam de líderes, de personagens que orientem e engajam times, coordenem os esforços, e na busca por estes, acabam direcionando muitas ações de recrutamento, desenvolvimento, etc. Mas aí, justamente neste ponto, mora um grande risco: a organização focar no líder e não na liderança.
Ao concentrar seus esforços no líder, passa, de alguma forma a criar dependência da pessoa, do líder e, se este sai, pronto, está feita a ruína! Os admiradores deste líder, ou logo saem, ou acabam reduzindo drasticamente sua motivação pelo trabalho, perdendo identificação, pois viam a empresa naquela pessoa.

A organização precisa investir na formação de Liderança, ou seja, formar novos líderes sempre! Liderança está na próxima geração!
Possuir programas que orientem seus líderes a compartilhar seus conhecimentos, habilidades, ser exemplo de valores corporativos, para que novos líderes sempre surjam e que estes, tenham oportunidades. Uma promoção interna, causa um bem enorme em toda a cadeia, desde que todos os postos de liderança tenham sucessores sendo preparados ou prontos para assumir imediatamente.
Investir em liderança, faz com que todos na organização passem a pensar coletivamente, na comunidade corporativa e, torcer pelo sucesso do outro, pois somente assim, há o crescimento individual. Quando um cresce, os outros também!
Nos próximos posts, trarei algumas práticas que podem ser assumidas na organização para focar na Liderança e não somente em líderes!

Abraços.

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