domingo, 4 de abril de 2010

Quem detém o conhecimento na empresa?

Olá!


Já imaginou quando conhecimento existe em uma organização? Pois é, existe um bocado!
Agora imagine o quão importante é o papel de projetos de gestão do conhecimento para as organizações. Neste sentido, faz-se necessário atuar de forma a fomentar atitudes que incentivem que este conhecimento seja compartilhado, protegido e colocado em prática, para suportar a continuidade dos negócios.

Como este conhecimento está basicamente nas pessoas, o papel da liderança é muito importante, pois deve ser o motor do exemplo das atitudes citadas acima. O que temos visto, é que empresas onde o conhecimento é tido como poder, em geral, é porque possuem chefes orientados à centralização, à não confiança e, isso só obstrui as passagens do conhecimento.
Uma das formas de se conhecer quais os detentores do conhecimento na organização, é a realização de projetos focados em uma metodologia conhecida como ARO (Análise de Redes Organizacionais). Neste modelo, são mapeados quais os agentes (pessoas) são considerados como referências aos integrantes de uma rede dentro e fora de uma organização, como aquelas emque elas recorrem ao precisarem de alguma ajuda, ou apoio na solução de problemas específicos.
Existem várias formas de mapeamento, como análises de log de e-mails, log de telefonemas e via questionários, onde através de perguntas simples e diretas, as pessoas são convidadas a apontar nomes daqueles em que procuram em determinados assuntos.
Aí basta ao projetista de gestão do conhecimento, junto com a alta direção, escolherem quais os objetivos que devem ser mapeados, definir quais as melhores ferramentas disponíveis a este mapeamento para em seguida, por um modelo gráfico, representar como funciona e opera a rede de conhecimentos da organização.
Abaixo, segue um exemplo da representação gráfica de uma rede organizacional. A partir dela, podemos realizar análises como:

1- Nem sempre os eixos principais de uma rede, são os líderes de equipes, ou seja, a rede transcende o organograma formal da corporação;
2- Podemos identificar aqueles detentores do conhecimento crítico e ainda simular o impacto de perda deste conhecimento para a rede. É possivel também identificar quais pessoas não detém este saber, para matricula-las em programas de compartilhamento de conhecimentos internos, a fim de aumentar os laços da rede.

Desta forma, podemos começar um projeto de identificação de conhecedores dentro da empresa, e programar formas mais eficientes e eficazes de proteção e compartilhamento de conhecimentos.


Até breve.

2 comentários:

  1. Rodrigo, o post é de grande valia, principalmente pra quem ainda não tem a prática da GC. Parabéns pelo conteúdo!

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  2. Oi Beatriz,
    obrigado pelo comentário. A cada dia, ter algo estruturado para GC na organização torna-se mais relevante ao negócio.

    Conheça os outros posts deste meu blog. Coloquei algumas dicas para iniciar este trabalho. Acesse: http://poietike.blogspot.com

    Abraços.

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