Olá!
Acredito que existem dois tipos de pessoas:
Há os que querem crescer
e os que querem ser crescidos!
De qual lado você está?
Digo isso, pois em meu caminho, vez ou outra encontro pessoas que adoram se lamentar e colocar a culpa em alguém pelo seu próprio desenvolvimento.
Há quem culpe a empresa:
"...aqui nós recebemos pouco treinamento...", ou "A empresa não paga cursos...", ou "...meu chefe não me deixa voltar a estudar...".
Há quem culpe a família:
"...meu pais nunca me deram apoio...", "...meus filhos não me deixam estudar...".
Há quem culpe o governo:
"...não temos opções de cursos aqui...", ou "...o prefeito não desenvolve nossas escolas...".
Existem os que culpam o tempo:
"...meu tempo não deixa...", "...meu dia deveria ter 36 horas...".
Sempre que ouço alguns dos exemplos acima, faço a pergunta que iniciei este post de hoje. Imediatamente a pessoa me lança um olhar de susto e o silêncio mostra o que a consciência sempre tentou alertá-la, que somente há um responsável final pelo próprio desenvolvimento.
Imagino os que querem ser crescidos, como se fossem passarinhos dentro do ninho, aguardando com o bico aberto pela comida que seus pais saíram buscar. Como se quisessem permanecer como eternas crianças totalmente dependentes de alguém superior, mais forte, mais experiente...
Recomendo que saia desta vitimização e assuma a responsabilidade pelo seu desenvolvimento. Anotei a seguir, algumas dicas:
1. Ajude na mudança: arregace as mangas!
Culpar a empresa? Não adianta, o caminho não é esse. Busque o que fazer para ajudar a sua empresa a descobrir maneiras melhores, mais criativas, de melhor custo e maior retorno para todos. Se você está em uma empresa é seu dever ajudar no desenvolvimento de todos. Tenho certeza que há algo que você pode contribuir. Use sua influência para o bem, para convencer quem pode ajudar a colocar sua ideia em prática e pare de ficar propagando lamentações infantis pelos corredores. Pergunte-se: "será que eu tenho ajudado a mudar isso?". Se não conseguiu responder imediatamente, pare e comece a mudar de postura, pois senão em muito breve, você é que será mudado de lá.
2. O que você precisa aprender?
Em geral, os que mais reclamam, na verdade nem sabem ou nem sequer perguntaram sobre o que deveriam aprender.
Descubra! Há muitos detalhes em sua atividade ou nas atividades que se relacionam com a sua, que você precisa saber. Lembre-se: sempre há o que aprender.
3. Postura de protagonista!
Assuma a sua responsabilidade e pare de ficar colocando culpa nos outros, no governo, nos pais, filhos, tempo, no tsunami, na crise internacional... Essa citação de Tom Peters (http://www.tompeters.com/) pode lhe ajudar a refletir:
Em seu livro "A marca você", Tom Peters apresenta um exemplo de uma lápide escrita por um executivo que tinha postura de vítima:
"Aqui jaz Fulano de Tal.
Uma pessoa que teria feito
coisas fantásticas
se seu chefe tivesse deixado!"
Tenho certeza de que não quer isso esteja na sua lápide!
Uma dica de leitura bem bacana para lhe ajudar nesta reflexão é o livro do professor Mário Sergio Cortella, com o título "Qual é a tua obra" (Ed. Vozes).
4. Busque alternativas:
Pouco tempo?
- Leituras regulares em intervalos por dia. No ônibus, por exemplo, ou acorde 20 minutos mais cedo para ler 4 páginas de um bom livro todos os dias;
- Cursos à distância ou via internet;
- Há quem se dedique a conhecer idiomas somente lendo, ouvindo e pronunciando letras de músicas... É claro que não substitui um bom professor, mas não ficam lamentando de não terem tempo para ir a um curso;
- Conviver com pessoas a quem creditamos boa referência sobre determinado assunto também é uma excelente e barata fonte de aprendizado;
- Ler bons blogs (espero que este seja um deles...rsrsrsr);
- Seguir bons autores no Facebook, Twitter, Youtube, etc. Há muita gente interessada em compartilhar aprendizados na rede ao invés de ficar postando fotos da vizinha lavando roupa, por exemplo;
- Seja voluntário para ensinar algo que domina, por exemplo: se sabe usar, mesmo que basicamente o computador, acredite: há milhares de jovens e adultos que não faz a menor ideia de como ligar um. Sabe escrever corretamente? Voluntarie-se para ensinar jovens em apresentação de entrevista para emprego, por exemplo. Há muita gente precisando de você e verá que sua lamentação na verdade é muito pouco diante da escassez de tantos outros ao seu redor.
Agora é contigo: de qual lado você está? Deixe seus comentários para compartilhar conosco, o que e como está fazendo para o seu próprio desenvolvimento.
Forte abraço!